Amor de Pai!

   Meu pai trabalhava toda semana em uma outra cidade, saía de casa na segunda-feira de manhã e só voltava no sábado a tarde. Sentia muito a sua falta, pois as brincadeiras e abraços eram constantes, era bem pequena, mas, lembro bem. Não via a hora de chegar logo o sábado, pois sabia que não tardaria a voltar para casa.

   Eu ficava na área esperando, com os olhos fitos na rua, então, o veículo da firma parava e ele descia com sua mala. Lembro que me pegava no colo e erguia-me lá no alto, esfregava sua barba por fazer.

   Era tanta alegria. Na mala, bem no cantinho, um punhado de balas e três pãezinhos doces com manteiga pura.( deliciosos, em casa não havia manteiga, só margarina) Ele nunca esquecia de trazer para nós. Hoje, sei que as balas e os pãezinhos eram as recompensas da ausência e da saudade. Mas sei também, que era amor. Amor de um pai por suas filhas, sua família. Se o nosso pai nos ama tanto assim, imaginem o amor de Deus por nós!

   Deus nunca desampara seus filhos. Ainda que você sinta-se sozinho, triste, doente ou abandonado. Ele está sempre com os olhos sobre você. Ele tem amor sem fim, amor sem limites, sem perguntas, Amor Eterno.

   Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem. Salmos 103:13.

  Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhas pedirem? Mateus 11:7

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Como esperamos de Deus, Ele também espera nós!

   Nós estamos sempre pedindo algo a Deus em nossas orações, deixamos para o final da oração a adoração a Ele ou muitas vezes nem fazemo-la, e partimos logo para as petições. Esperamos muito de Deus, esperamos que ele abra aquela porta de emprego, que nos conceda saúde, e muitas outras coisas, e se esperamos, alcançaremos pela fé.

   E o que Deus espera de nós? Assim como temos o anseio do milagre divino, Deus também anseia que nós estejamos em plena comunhão com Ele. E olha que se termos que ser paciente para receber as nossas petições, imagine Deus na espera que estejamos debaixo de sua vontade, porque a prioridade do nosso Senhor é a Salvação.

   Deus espera que estejamos em absoluta santidade com Ele, o objetivo do adversário é tentar tirar o foco da santidade de nossas vidas, fazer que sejamos adepto dos prazeres seculares. Mas tudo é diferente quando negamos aquilo que o inimigo nos oferece, mas quando caímos na tentação do mal nos sentimos derrotados, fracassados. É importante que estejamos com a nossa mente voltada para as coisas de Deus, porque tudo que há neste mundo, há uma porta para o pecado. A internet hoje é a porta de acesso mais fácil ao pecado, está dentro da nossa casa, estamos sendo atentados, em segundos somos bombardeados de informações que nos induz a pecar.

   Deus espera que resistamos a tentação desse mundo, a palavra de Deus diz: Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Tiago 4:7. Quantas vezes fazemos algo que desagrada a Deus e dizemos que não faremos mais, mas voltamos a fazer, é porque não há resistência para as tentações malignas. Como jovem, eu sei do poder de uma tentação e que é muito difícil resistir se não tivermos esta resistência em Deus, é como o atleta que está apto a correr, os seus músculos estão preparados para o impacto, mas se ele parar de exercitar seus músculos não terão mais resistência.

   Com certeza uma vida de santidade, de comunhão com Deus é a porta de bênçãos nas nossas vidas, o pecado fecha a porta automaticamente do que Deus tem para nós, amados, devemos ser santos, a santidade implica renúncia, mudanças. Nós estamos no mundo, mas não somos dele, “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno”( 1 Jo 5.19). O pecado impede de vermos a Deus como realmente Ele é, nos ofusca. Cuidado com as seduções deste mundo, tenha resistências para tais tentações e corra para os braços do Pai. Deus tem um plano para nossas vidas, de plenitude e de abundância de vida. 

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Romanos cap. 8 vers. 31a39!

   Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?

   Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?

   Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica.

   Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.

   Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?

   Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro.

   Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.

   Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

O rio que cura!

   “Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.” ( Salmos 46.4.)

   Naamã era comandante do exército do rei da Síria, homem valente, respeitado…

   Mas tinha uma doença terrível: a lepra. Naquele tempo, não existia nenhum tratamento e o leproso era privado do convívio social e familiar.

  Imagino que Naamã ao retornar das batalhas, quando chegava em sua casa, não se via

mais como um valente guerreiro, pois quando tirava a armadura o que existia era um  homem doente, que tinha a carne consumida em vida.

   Depois de muito sofrer, orientado por uma serva, saiu à procura do profeta Eliseu.

   Este porém, para sua surpresa não o tratou com nenhuma regalia, nem sequer preparou um ritual para que Naamã fosse curado. Apenas lhe ordenou que mergulhasse sete vezes no rio Jordão.

   Naamã se enfureceu, pois em Damasco existiam rios mais limpos e melhores que o Jordão,  e por conta disso, se recusou a entrar naquele rio. Mas seus soldados o encorajaram dizendo: “Meu pai, se  te houvesse dito o profeta alguma coisa difícil, acaso, não a farias? Quanto mais, já que apenas te disse: Lava-te e ficarás limpo.” (2 Reis 5.13.)

   Então, Naamã desceu e mergulhou sete vezes no rio Jordão, como o profeta orientou e saiu limpo, purificado da lepra.

   Às vezes, somos como Naamã, queremos desprezar o rio de Deus e mergulhar em outro que aos nossos olhos parece ser mais limpo, mais atrativo. Mas somente o rio de Deus é o rio que cura; mergulhe nele e seja curado de sua dor.

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